quarta-feira, 26 de agosto de 2020
domingo, 15 de fevereiro de 2015
quinta-feira, 3 de julho de 2014
Privado da Liberdade
Privado da Liberdade
‘O personagem de minha poesia
Está em uma cela,
Sentindo frio e gemendo
Como uma manivela;
Vendo capatazes,
Cruéis e nocivos.
Preferia que fossem invisíveis
Pensa em vingança
Dentro de uma cela,
Olhando de fora
Parece novela.
Olha para o chão
E vê números,
E conta os dias
Que sairá do túmulo.
Vira para o lado
E só vê escuridão,
Sujo e com ratos
Parece um porão’.
Rafael Oliveira 02/08/04
Intensidade temporária
Intensidade temporária
Foste lindos dias
Que passamos nós dois.
Vivemos sós o presente
Sem pensar no depois;
Foram momentos intensos,
Que nunca se apagará.
Chegaram às saudades
Que o tempo consolará;
Beijos ardentes,
Que não vou me esquecer...
Todos foram dados,
Com o mais puro prazer;
Palavras lindas,
Ainda vagam no ar...
Ainda sinto seu cheiro,
Como as águas do mar;
A dor que sinto,
Não é de te deixar.
É ver você ir embora,
Sem saber se volto a te encontrar.
É ver você ir...
E não acompanhar
É ver você partir
Sabendo que vou chorar.
Rafael Oliveira 07/04/06
Bate Coração
Bate Coração
No aguçar da solidão
A lua caminha triste.
No mormaço do verão
O tempo não para e
A saudade é que insiste!
Bate, bate coração,
Nunca pare de bater!
Bate sempre na direção,
Que se encontra você!
Nas paisagens do sertão,
O mandacaru é que resiste.
Nas batidas do meu coração,
Apazigua as saudades...
Teu nome é que incide!
Bate, bate coração,
Nunca pare de bater!
Bate sempre na direção,
Que se encontra você!
Os problemas vão chegando
Só para nos afastar.
Mas diz um belo poema:
“As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar!”
Rafael Oliveira 10/06/06
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