Privado da Liberdade
‘O personagem de minha poesia
Está em uma cela,
Sentindo frio e gemendo
Como uma manivela;
Vendo capatazes,
Cruéis e nocivos.
Preferia que fossem invisíveis
Pensa em vingança
Dentro de uma cela,
Olhando de fora
Parece novela.
Olha para o chão
E vê números,
E conta os dias
Que sairá do túmulo.
Vira para o lado
E só vê escuridão,
Sujo e com ratos
Parece um porão’.
Rafael Oliveira 02/08/04
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