quinta-feira, 3 de julho de 2014

Privado da Liberdade




 Privado da Liberdade

‘O personagem de minha poesia
Está em uma cela,
Sentindo frio e gemendo
Como uma manivela;

Vendo capatazes,
Cruéis e nocivos.
Preferia que fossem invisíveis

Pensa em vingança
Dentro de uma cela,
Olhando de fora
Parece novela.

Olha para o chão    
E vê números,
E conta os dias
Que sairá do túmulo.

Vira para o lado
E só vê escuridão,
Sujo e com ratos
Parece um porão’.

                    Rafael Oliveira 02/08/04

Nenhum comentário:

Postar um comentário